Hipersensibilidade conhecida à droga ou aos excipientes de sua formulação. Terfenadina, astemizol, mizolastina, cisaprida, dofetilida, quinidina, pimozida, inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pela CYP3A4, tais como sinvastatina e lovastatina , triazolam e midazolam oral são contraindicados com Traxonol. Cuidados e Advertências: Apenas deve ser administrado a mulheres grávidas quando o benefício superar os potenciais danos ao feto. Precauções contraceptivas adequadas devem ser tomadas por mulheres com potencial de engravidar que estão utilizando itraconazol até o próximo período menstrual depois do término do tratamento. Foi observada uma redução assintomática na fração de ejeção do ventrículo esquerdo. O itraconazol mostrou um efeito inotrópico negativo e tem sido associado a relatos de insuficiência cardíaca congestiva. Não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou com história dessa insuficiência, a menos que os benefícios superem os riscos. A absorção do itraconazol das cápsulas é afetada quando a acidez gástrica está diminuída. Em pacientes recebendo medicamentos básicos, estes devem ser administrados, pelo menos, 2 horas após a ingestão do Traxonol. Em pacientes com acloridria, é recomendável administrar Traxonol com bebida a base de cola. É recomendável monitorar a função hepática em pacientes que receberem tratamento contínuo de um mês e imediatamente nos pacientes que desenvolverem sintomas sugestivos de hepatite tais como anorexia, náusea ou urina escura, se os resultados estiverem fora da normalidade, o tratamento deve ser interrompido. O tratamento não deve ser indicado em pacientes com enzimas hepáticas aumentadas ou doença hepática ativa ou que experimentaram toxicidade hepática com outras drogas a menos que os benefícios esperados excedam o risco de lesões hepáticas. Em tais casos, é necessário o monitoramento das enzimas hepáticas. Reações Adversas e Interações: As reações adversas mais frequentemente relatadas em associação com o uso de itraconazol foram de origem gastrintestinal, como dispepsia, náusea, dor abdominal e constipação. As reações adversas relatadas com menor frequência incluíram cefaleia, aumentos reversíveis das enzimas hepáticas, distúrbios menstruais, tonturas e reações alérgicas, foram relatados, também, casos isolados de neuropatia periférica e síndrome de Stevens-Johnson. Tem sido reportados casos de edema, insuficiência cardíaca congestiva e edema pulmonar. Especialmente em pacientes recebendo tratamento contínuo prolongado, foram registrados casos de hipopotassemia, hepatite e queda de cabelo. Não é recomendado o uso de Traxonol concomitante com a rifampicina, rifabutina e fenitoína. Estudos formais com outras drogas indutoras enzimáticas tais como carbamazepina, fenobarbital e isoniazida não estão disponíveis, mas efeitos similares podem ser esperados. Os inibidores potentes da enzima CYP3A4 podem aumentar a biodisponibilidade do itraconazol. Itraconazol pode inibir o metabolismo de drogas metabolizadas pela a família do Citocromo 3A. Terfenadina, astemizol, mizolastina, cisaprida, triazolam, midazolam oral, dofetilida, quinidina, pimozida, inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pela CYP3A4, tais como sinvastatina e lovastatina não devem ser utilizados durante o tratamento com itraconazol. Os bloqueadores dos canais de cálcio podem ter efeitos inotrópicos negativos que podem ser aditivos aos do itraconazol. O itraconazol pode inibir o metabolismo dos bloqueadores dos canais de cálcio, portanto deve-se ter cautela ao administrar concomitantemente itraconazol e bloqueadores dos canais de cálcio. Anticoagulantes orais; inibidores da protease do HIV; certos agentes antineoplásicos, tais como alcaloides da vinca, busulfan, docetaxel e trimetrexato; bloqueadores dos canais de cálcio metabolizados pela CYP3A4, tais como diidropiridina e verapamil; certos agentes imunossupressores; digoxina; carbamazepina; buspirona; alfentanila; alprazolam; brotizolam; midazolam IV; rifabutina; metilprednisolona; ebastina e reboxetina, são fármacos cujos níveis plasmáticos, efeitos farmacológicos ou efeitos colaterais devem ser monitorados e as doses devem ser reduzidas, se necessário, quando administrados em associação com itraconazol. Posologia: Traxonol deve ser administrado imediatamente após uma refeição. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras. Candidíase vaginal 200 mg – 2 cápsulas pela manhã e a noite – 1 dia. Ptiríase versicolor 200 mg – 2 cápsulas uma vez ao dia – 5 dias. Tinea corporis e Tinea crusis 100 mg – 1 cápsula – 15 dias. Tinea pedis e Tinea manuum 100mg – 1 cápsula – 15 dias. Candidíase oral 100 mg – 1 cápsula – 15 dias. Ceratite micótica 200 mg – 2 cápsulas uma vez ao dia – 15 dias. Onicomicose – tratamento contínuo 200 mg – 2 cápsulas uma vez ao dia – 3 meses. Nos casos com lesões nas regiões altamente queratinizadas, como palma das mãos e planta dos pés, recomenda-se um tratamento adicional por mais de 2 semanas. Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo com neutropenia, portadores do vírus HIV ou transplantados, a biodisponibilidade oral do itraconazol pode estar diminuída. Portanto, pode ser necessário dobrar as doses. A pulsoterapia consiste na administração de 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia, durante 7 dias. Recomendam-se dois pulsos para infecções das unhas das mãos e três pulsos para infecções das unhas dos pés. Os tratamentos em pulso são sempre separados por intervalo de 3 semanas sem medicamento. A resposta clínica será a medida que a unha crescer após a descontinuação do tratamento. A eliminação do itraconazol do tecido cutâneo e ungueal é mais lenta que a do plasma. Assim, a resposta clínica e micológica ideal é alcançada 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das infecções cutâneas e 6 a 9 meses após a descontinuação do tratamento das infecções das unhas. Micoses sistemicas: Aspergilose – 200mg (2 cápsulas) – Uma vez por dia – 2-5 meses – Aumentar a dose para 200mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia em caso de doença invasiva ou dissiminada. Candidíase – 100-200mg (1-2 cápsulas) – Uma vez ao dia – 3 semanas-7meses. Criptococose não-meningeada – 200mg (2 cápsulas) uma vez ao dia – 2 meses-1 ano. Meningite – 200mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia – 8 meses. Criptocócica – 200mg (2 cápsulas) uma vez ao dia – 8 meses. Histoplasmose – 200mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia – 8 meses. Nestes casos: Terapia de manutenção (casos meníngeos) 200 mg (2 cápsulas) 1 vez ao dia. Esporotricose – 100mg (1 cápsula) – 3 meses. Paracocci- Dioidomicose – 100mg (1 cápsula) – 6 meses. Cromomicose – 100-200mg (1-2 cápsulas) uma vez ao dia – 6 meses. Blastomicose – 100mg (1 cápsula) uma vez ao dia/200 mg ( 2 cápsulas) duas vezes ao dia – 6 meses.