Hipersensibilidade a qualquer componente da sua fórmula. Apesar de ser empregado no controle do parto prematuro, não deve ser usado na ameaça de aborto durante o primeiro ou segundo trimestre da gravidez. Cuidados e advertências: O tratamento da asma deve ser acompanhado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente e por exames da função pulmonar. Se o aumento do uso de agonistas de receptores ß2 na forma de inaladores de curta ação, promover um agravamento da asma, o tratamento deve ser reavaliado. O agravamento repentino é potencialmente uma ameaça à vida. Em pacientes considerados em risco, deve ser instituído o monitoramento diário do pico de fluxo. Os pacientes não devem aumentar a dose ou a frequência de administração mesmo que o alívio usual ou a duração de ação diminuam. Deve ser administrado cautelosamente a pacientes que sofrem de tireotoxicose. Terapias com agonistas dos receptores ß2 podem resultar em hipocalemia potencialmente séria, principalmente com administração parenteral ou por nebulização. Precauções especiais devem ser utilizadas em casos de asma grave aguda, pois o efeito do salbutamol pode ser potencializado no tratamento concomitante com derivados da xantina, esteroides, diuréticos e pela hipóxia. Recomenda-se que os níveis de potássio no soro sejam monitorados em qualquer um destes casos. Pode induzir alterações metabólicas reversíveis como o aumento dos níveis de glicose sanguínea. O paciente diabético pode ser incapaz de compensar isto e tem sido relatado o desenvolvimento da cetoacidose. A administração concomitante de corticosteroides pode aumentar este efeito. Durante a gravidez só deve ser usado se o benefício esperado pela mãe for maior do que qualquer risco ao feto. Raramente foram relatadas anomalias congênitas, incluindo fenda palatina e defeitos nos membros nos filhos de pacientes tratadas com salbutamol, entretanto, a relação com o uso de salbutamol não pode ser estabelecida. Como é secretado no leite materno, o uso em lactentes não é recomendado. Não é conhecido qualquer efeito danoso que o salbutamol secretado no leite materno possa trazer ao neonato. Reações adversas e interações: Pode causar tremor na musculatura esquelética. Este efeito está relacionado com a dose e é comum a todos estimulantes ß2-adrenérgicos. Alguns pacientes podem sentir uma tensão devido aos efeitos na musculatura esquelética, e não, devido à uma estimulação direta no SNC. Pode ocorrer, em alguns pacientes, cefaleia, vasodilatação periférica e um pequeno aumento compensatório da frequência cardíaca. Foram relatadas reações de hipersensibilidade, incluindo angioedema, exantema, urticária, broncoespasmo, edema de faringe, hipotensão, colapso e cãibras musculares. Terapias com agonistas dos receptores ß2 podem resultar em hipocalemia potencialmente séria. Casos de hiperatividade foram raramente descritos em crianças, semelhante ao que ocorre em outros tratamentos com agonistas de receptores ß2. Pode ocorrer taquicardia em alguns pacientes. Arritmias cardíacas tem sido relatadas usualmente em pacientes susceptíveis. Posologia: A dose eficaz, na maioria das vezes, é 4mg de salbutamol três ou quatro vezes ao dia. Caso não ocorra a broncodilatação adequada, a dose por vez pode ser gradualmente aumentada até 8 mg. Tem-se observado que alguns pacientes obtem alívio adequado com 2mg, 3 ou 4 vezes ao dia. Nos pacientes sensíveis a estimulantes ß-adrenérgicos é aconselhável iniciar o tratamento com 2 mg, 3 ou 4 vezes ao dia. O salbutamol tem tempo de duração de ação de 4-6 horas na maioria dos pacientes.