Hipersensibilidade à furosemida ou às sulfonamidas e aos componentes da fórmula. Não deve ser usado em pacientes com insuficiência renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hipopotassemia severa, hiponatremia grave, hipovolemia ou desidratação. Cuidados e advertências: O fluxo urinário deve ser assegurado. Pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário necessitam de monitoração regular. Uma cuidadosa vigilância em particular se faz necessário nos casos de pacientes com hipotensão ou risco particular de pronunciada queda na pressão arterial; diabetes mellitus latente ou manifesto; gota; pacientes com insuficiência renal; hipoproteinemia; crianças prematuras. Recomenda-se a monitorização regular de sódio, potássio e creatinina sérica; é necessária monitorização particular em casos de pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações eletrolíticas ou em caso de perda adicional significativa de fluidos. Hipovolemia ou desidratação, bem como qualquer alteração eletrolítica ou ácido-base significativas devem ser corrigidas. Ocasionalmente, podem ser indicados produtos que contenham potássio ou poupadores de potássio. Não deve ser administrado durante a gravidez, somente sob rigoroso controle médico e por tempo reduzido. Não deve ser usado no período de amamentação. Em casos individuais, a habilidade para dirigir, atravessar a rua com segurança ou operar máquinas pode ser prejudicada. Reações adversas e interações: Após terapia prolongada, o balanço eletrolítico e hídrico pode ser prejudicado como resultado da diurese aumentada. No início do tratamento, especialmente em pacientes idosos e crianças, a diurese excessiva pode conduzir a distúrbios circulatórios. Em casos extremos, pode levar à perda de água corporal e, como consequência, do volume sanguíneo reduzido a um aumento de concentração do sangue com trombofilia. Todos os saluréticos podem causar depleção de potássio, vômitos ou diarreia crônica. Se a ingestão de sal for muito restrita, a deficiência de sódio poderá produzir uma queda na pressão arterial, apatia, cãibras musculares nas pernas, perda de apetite, fraqueza, tontura, sonolência, vômitos e estado de confusão. Em crianças prematuras, pode desenvolver cálculos renais contendo cálcio e haver deposição de sais de cálcio no tecido renal. Sintomas de obstrução à micção podem tornar-se manifestos ou podem ser agravados sob ação de diuréticos. Pode induzir a uma elevação transitória na creatinina e ureia séricas. O aumento na concentração de ácido úrico no sangue pode precipitar crises de gota em pacientes predispostos. Os níveis de colesterol e triglicérides séricos podem elevar-se sob tratamento com furosemida. Em casos raros, o diabetes mellitus pode ser agravado pelo tratamento com furosemida ou o diabetes latente pode tornar-se manifesto. Casos isolados de pancreatite aguda foram reportados nos quais o tratamento durante várias semanas com saluréticos foi considerado um fator causal, incluindo também alguns casos após terapia com furosemida. Distúrbios de audição após furosemida são raros e, na maioria dos casos, reversíveis. Alcalose metabólica preexistente pode ser agravada pelo tratamento com furosemida. Podem ocasionalmente ser observados distúrbios gastrintestinais ou reações alérgicas ou alterações da crase sanguínea. Uma diminuição no número de plaquetas do sangue pode tornar-se manifesta. Distúrbios de sensibilidade podem ocorrer em casos raros. Em crianças prematuras com síndrome da angústia respiratória, a administração da furosemida durante as primeiras semanas de vida pode aumentar o risco de persistência do ducto de Botallo. Quando um glicosídeo cardíaco for administrado concomitantemente, deve ser lembrado que a deficiência de potássio ou magnésio aumenta a sensibilidade do miocárdio aos digitálicos. No caso de medicação concomitante com glicocorticoides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades ou de abuso de laxantes, deve ser lembrado o risco de uma perda aumentada de potássio. Pode potencializar os efeitos nefrotóxicos de certos antibióticos. Deve ser lembrado que a ototoxicidade dos antibióticos aminoglicosídeos pode ser potencializada quando a furosemida for usada concomitantemente. Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer grave deterioração na função renal quando um inibidor da ECA é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada. Agentes anti-inflamatórios não-esteroides podem atenuar a ação de Diuremida e sua administração concomitante pode causar insuficiência renal aguda no caso de hipovolemia ou desidratação preexistente. A toxicidade dos salicilatos pode ser aumentada. A diminuição do efeito do medicamento tem sido descrita após seu uso concomitante com fenitoína. A administração concomitante com sucralfato deve ser evitada, pois sucralfato reduz a absorção de furosemida e, consequentemente, seu efeito. Medicamentos como o metotrexato, probenecida, assim como a furosemida, são excretados significativamente por via tubular renal e podem reduzir o efeito da furosemida. Uma queda pronunciada da pressão sanguínea pode ocorrer com o uso concomitante com agentes antihipertensivos ou drogas que diminuem a pressão. Os efeitos dos antidiabéticos e medicamentos hipertensores podem ficar reduzidos, enquanto que aqueles da teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare podem aumentar. A furosemida diminui a excreção de lítio e pode causar aumentos séricos do nível de lítio aumentando sua toxicidade. Posologia: Adultos e crianças acima de 15 anos: 20 mg a 80 mg por dia. A dose de manutenção é de 20 mg a 40 mg por dia. Crianças: se possível, a furosemida deve ser administrada por via oral para lactentes e crianças abaixo de 15 anos de idade. A posologia recomendada é de 2 mg/Kg de peso corporal, até um máximo de 40 mg por dia.