Hipersensibilidade ao diclofenaco ou a qualquer componente da formulação, crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite juvenil crônica, úlcera gástrica ou intestinal, pacientes nos quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são desencadeadas ou agravadas pelo uso de salicilatos ou por outros medicamentos inibidores da prostaglandina-sintetase.Cuidados e advertências: É imprescindível uma supervisão médica cuidadosa em pacientes portadores de sintomas indicativos de distúrbios gastrintestinais, ulceração gástrica ou intestinal, com colite ulcerativa ou com doença de Crohn, bem como em pacientes com distúrbios da função hepática. Pode ocorrer elevação dos níveis de uma ou mais enzimas hepáticas com o uso de diclofenaco. Durante tratamentos prolongados, é recomendável a monitorização da função hepática como medida de precaução. Deve-se ter cautela ao administrar a portadores de porfiria hepática.Deve-se dar atenção especial a pacientes com deficiência das funções cardíaca e renal, a pacientes idosos, a pacientes sob tratamento com diuréticos, e àqueles com depleção de volume extracelular de qualquer origem Pode inibir temporariamente a agregação plaquetária. Pacientes com distúrbios hemostáticos devem ser cuidadosamente monitorizados. Somente deve ser administrado durante a gravidez quando houver indicação formal e somente utilizando-se a menor posologia eficaz. Não se espera efeitos indesejáveis no lactente. Reações adversas e interações: Ocasionais: epigastralgia, distúrbios gastrintestinais, tais como náusea, vômito, diarreia, cólicas abdominais, dispepsia, flatulência, anorexia, irritação local, cefaleia, tontura ou vertigem, erupção cutânea, elevação dos níveis séricos das enzimas aminotransferases. Raros: sangramento gastrintestinal, úlcera gástrica ou intestinal com ou sem sangramento ou perfuração, sonolência, urticária, edema, hepatite, reações de hipersensibilidade, tais como asma, reações sistêmicas anafiláticas/anafilactoides, incluindo-se hipotensão. Casos Isolados: estomatite aftosa, glossite, lesões esofágicas, estenose intestinal diafragmática, distúrbios do baixo colo, tais como colite hemorrágica nãoespecífica e exacerbação de colite ulcerativa ou doença de Crohn, constipação, pancreatite, distúrbios de sensibilidade, incluindo-se parestesia, distúrbios da memória, insônia, irritabilidade, convulsões, depressão, ansiedade, pesadelos, tremores, reações psicóticas, meningite asséptica, desorientação, distúrbios da visão, deficiência auditiva, tinitus, distúrbios do paladar, dermatite esfoliativa, perda de cabelo, reação de fotossensibilidade, púrpura, erupção bolhosa, eczema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Jonhson, Síndrome de Lyell, insuficiência renal aguda, distúrbios urinários, tais como hematúria, proteinúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, necrose papilar, hepatite fulminante, trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica e aplástica, agranulocitose, vasculite, pneumonitepalpitação, dores no peito, hipertensão e insuficiência cardíaca congestiva. Pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio e digoxina. Pode inibir a atividade de diuréticos. A administração concomitante de AINEs sistemicos pode aumentar a frequência de reações adversas. Existem relatos de uma elevação no risco de hemorragias com o uso combinado de diclofenaco e terapia anticoagulante. Existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes na presença de Poltax, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes hipoglicemiantes. Deve-se ter cautela quando AINEs forem administrados menos de 24 horas antes ou após o tratamento com metotrexato, uma vez que a concentração sérica desse fármaco pode se elevar, aumentando assim a sua toxicidade. Os efeitos dos AINEs sobre as prostaglandinas renais podem aumentar a nefrotoxicidade da ciclosporina. tem ocorrido relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs. Posologia: Dose diária inicial diária recomendada de 100 a 150 mg, 2 a 3 vezes ao dia. No tratamento da dismenorreia primária, a dose diária é geralmente de 50 a 150 mg. Se necessário, as doses devem ser elevadas no decorrer de vários ciclos menstruais, até o máximo de 200 mg/dia. Na enxaqueca, deve-se tomar uma dose inicial de 50 mg nos primeiros sinais de uma crise iminente. Em casos em que o alívio da dor não for suficiente dentro de um período de 2 horas após a primeira dose, deve-se tomar uma dose adicional de 50 mg. Quando necessário, pode-se administrar doses adicionais de 50 mg em intervalos de 4 a 6 horas, desde que não exceda uma dose total de 200 mg por dia.